2 de dez. de 2019

Power Rangers

E depois de assistir vários filmes no Telecine Play por uma semana gratuita, eu quis testar a plataforma da Amazon Prime, que também continha alguns dos filmes que eu queria assistir. Peguei um mês gratuito lá e comecei por assistir Power Rangers me sentindo super nostálgica depois de ter assistido Kim Possible. Mas o que me motivou mais a assistir foi o fato de que a Becky G estava nele e desde quando anunciaram que ela seria a ranger amarela, eu quis assistir. E levando em conta que só fui assistir esse ano, eu demorei demais para vê-la em ação em um filme que eu aguardei tanto de certa forma.
E mesmo assim quem me conhece e anda aqui pelo blog sabe muito bem que eu amo as músicas da Becky G e venho acompanhando ela desde a época em que ela fazia covers no youtube, então eu gosto de acompanhar também todos os êxitos dela como se fossem os meus. 
Mas indo ao filme... Esse é mais um recheado de muita angústia e drama adolescente, dos que tenho me identificado ultimamente.
E já começamos com um jovem que não gosta de ser tocado, assim como mua aqui, que sente seu espaço invadido por estranhos. Por isso é importante criancinhas aprendermos a ter limites quanto a espaço pessoal ;)
E o mesmo que não gosta de ser tocado, é o que se lembra de tudo nitidamente e bem provável que essa seja a maior angústia dele, porque é a minha. É sério! Eu me lembro de coisas das quais eu não sei se eu deveria me lembrar e quando eu não tinha controle sobre isso, eu tinha a tendência de ficar paralisada, sem conseguir tomar mais nenhuma outra decisão na vida com medo de algumas merdas das quais eu me lembrava se repetirem e eu me machucar de novo. Mas passou, e seguimos em frente :)
Essa cena só coloquei porque achei engraçada, tipo quando todo mundo se olha pra saber se você vai ser o primeiro a fazer merda, ou quando estão em uma situação em que alguém precisa dar iniciativa, e ninguém quer ser o primeiro.
E a Trini interpretada pela Becky, ganhou pontos comigo por eu ser esquisitona igual. Na época em que assisti esse filme eu não estava conseguindo me comunicar com ninguém, nem mesmo nas redes sociais e automaticamente eu me fechei. Então tenho certeza que essa cena em que os pais da Trini ficam preocupados com a falta de interação dela com as pessoas, também representa a realidade de muitos que assim como eu tem essa dificuldade de lidar com pessoas.
E foi aqui que eu literalmente ri nesse filme, simplesmente porque eu era bem essa pessoa que acontecesse o que for, eu estava sempre dizendo para as pessoas à minha volta que deveríamos montar uma banda, como se isso fosse resolver nossos problemas. E a real que até hoje eu não tenho uma banda (triste!).
E eu disse que esse era um filme sobre angústias adolescentes, como na parte em que eles se reúnem para conhecer melhor uns aos outros para tentar libertar seus poderes de rangers, então eles começam um seção de confissões como essa frase que me representa muito e que eu estou sempre dizendo para as pessoas e me auto afirmando também, porque eu gosto de ser um pouco misteriosa e também me sinto vulnerável deixando com que saibam tudo sobre mim (o que não é o caso desse blog, porque eu falo sim tudo sobre mim aqui, mas ninguém do meu convívio vem ler e nem sabe desse meu espaço graças a Deus!).
E a incapacidade de conseguir se comunicar acaba por aparecer novamente através da ranger amarela Trini, que ao meu ver é exatamente como eu, sempre reprimindo sentimentos ao ponto de acumular muita raiva dentro de si, sem nem ao menos saber como conseguir botar tudo isso para fora. O que ao mesmo tempo, a torna a mais calada do grupo. E como eu também sou assim e odeio isso, imagino que a raiva dela venha de toda a opressão que ela vive. 
E eu gostaria muito mesmo que tivessem desenvolvido essa personagem melhor, porque era a que mais tinha potencial de representar os adolescentes em crise de identidade e etc ao meu ver, levando em consideração, que além de tudo ela ainda parecia ter problemas à respeito de sua sexualidade. Mas se levar em consideração que todos os personagens em si ficaram meio rasos, dá pra deixar passar essa superficialidade deixada no filme.
E então tem aquele momento em que o filme nos passa a lição de não se tornar o que fizeram de você, ou não se tornar os seu erros fazendo seu próprio destino.
E mais uma lição sobre trabalho em equipe, família e todo o blá, blá, blá essencial para ensinar aos jovens uma boa lição para carregar a vida toda e é isso!
Eu particularmente achei o filme muito bom e pensei que não iria gostar por ser diferente demais dos Power Rangers que eu era acostumada a assistir na infância, mas assim como Kim Possible, eu acredito que esse filme tenha sido muito bem adaptado para o que estamos vivendo agora. Só queria realmente que os personagens tivessem sido mais bem explorados nos dramas em que suas vidas os envolviam e que a Trini tivesse mais cenas. Mas no todo deu para captar bem a mensagem como num todo. Assistam!


Filme assistido dia 7 de outubro de 2019.

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