Hey Everyone!
Falta só alguns dias para acabar o ano e eu ainda não consegui colocar o blog em dia, por isso vos escrevo em pleno natal. Tipo, eu ainda estou atualizando minhas resenhas de livros que deixei salvo nos rascunhos desde 2016. Mas a verdade é que dessa época em diante eu não tenho passado por momentos bons em minha vida, e isso afetou muito no blog e não tem um dia se quer que eu não pense em excluir tudo e sumir. Só que à essa altura do campeonato lembrando de toda minha trajetória no blog eu acabo considerando isso aqui como um diário virtual ou uma cápsula do tempo onde posso guardar minhas memórias, afinal eu sempre volto nos posts mais antigos e me lembro do quanto eu amava fazer isso aqui.
Acontece que agora estou me sentindo bem e peço a paciência de quem ainda entra aqui e acompanha, porque irei postar tudo com calma e já estou cheia de ideias novas pra 2019. Mas sem mais enrolações... A resenha de hoje é do livro "Lonely Hearts Club" de Elizabeth Eulberg que li em junho de 2016.
Penny Lane começa a enfrentar dilemas comuns na adolescência, e ao invés de tentar se adaptar e aceitar as circunstâncias ela começa a se questionar do porquê ela precisa ter um namorado. Seria só por status?
O livro questiona as influências que temos nessa fase escolar, e nos mostra uma personagem forte e decidida descobrindo seu poder feminino, e seus direitos de escolha tomando as rédeas de sua própria vida. A grande questão é que ela cria um grupo e decide compartilhar suas ideias, e acaba descobrindo que tem muitas garotas de sua escola que passam pelo mesmo dilema que ela no quesito garotos, e que precisam de apoio tanto quanto ela. E assim nasce o Lonely Hearts Club um grupo onde garotas dão suporte às outras e descobrem juntas como serem elas mesmas, e como se amarem ao invés de colocar um garoto no centro de suas vidas.
Eu tinha um pensamento parecido com o de Penny na minha época da escola e sobrevivi muito bem sem garotos (risos). E o fato de envolver os Beatles na parada só me fez gostar ainda mais do livro e me apaixonei completamente por ele.
Quem nunca se apoiou em alguma música ou artista, e fez de trilha sonora em um momento difícil na vida que atire a primeira pedra!
Acontece que agora estou me sentindo bem e peço a paciência de quem ainda entra aqui e acompanha, porque irei postar tudo com calma e já estou cheia de ideias novas pra 2019. Mas sem mais enrolações... A resenha de hoje é do livro "Lonely Hearts Club" de Elizabeth Eulberg que li em junho de 2016.
Bom, esse é um daqueles livros que você lê sem esperar muito dele e acaba sendo incrível no final. Eu achei que seria um clichê água com açúcar, mas não foi.Título: Lonely Hearts Club
Autora: Elizabeth Eulberg
Selo: Intrinseca
Número de páginas: 240
Área temática: Ficção.
Ano: 2011
Sinopse: Penny Lane Bloom cansou de tentar, cansou de ser magoada e decidiu: homens são o inimigo. Exceto, claro, os únicos quatro caras que nunca decepcionam uma garota — John, Paul, George e Ringo.
E foi justamente nos Beatles que ela encontrou uma resposta à altura de sua indignação: Penny é fundadora e única afiliada do Lonely Hearts Club — o lugar certo para uma mulher que não precisa de namorados idiotas para ser feliz. Lá, ela sempre estará em primeiro lugar, e eles não são nem um pouco bem-vindos.
O clube, é claro, vira o centro das atenções na escola McKinley. Penny, ao que tudo indica, não é a única aluna farta de ver as amigas mudarem completamente (quase sempre, para pior) só para agradar aos namorados, e de constatar que eles, na verdade, não estão nem aí.
Agora, todas querem fazer parte do Lonely Hearts Club, e Penny é idolatrada por dezenas de meninas que não querem enxergar um namorado nem a quilômetros de distância. Jamais. Seja quem for. Mas será, realmente, que nenhum carinha vale a pena?
Penny Lane começa a enfrentar dilemas comuns na adolescência, e ao invés de tentar se adaptar e aceitar as circunstâncias ela começa a se questionar do porquê ela precisa ter um namorado. Seria só por status?
O livro questiona as influências que temos nessa fase escolar, e nos mostra uma personagem forte e decidida descobrindo seu poder feminino, e seus direitos de escolha tomando as rédeas de sua própria vida. A grande questão é que ela cria um grupo e decide compartilhar suas ideias, e acaba descobrindo que tem muitas garotas de sua escola que passam pelo mesmo dilema que ela no quesito garotos, e que precisam de apoio tanto quanto ela. E assim nasce o Lonely Hearts Club um grupo onde garotas dão suporte às outras e descobrem juntas como serem elas mesmas, e como se amarem ao invés de colocar um garoto no centro de suas vidas.
Eu tinha um pensamento parecido com o de Penny na minha época da escola e sobrevivi muito bem sem garotos (risos). E o fato de envolver os Beatles na parada só me fez gostar ainda mais do livro e me apaixonei completamente por ele.
Quem nunca se apoiou em alguma música ou artista, e fez de trilha sonora em um momento difícil na vida que atire a primeira pedra!
QUOTES
Não foi o conto de fadas que eu tinha imaginado. Porque garotos mudam. Eles mentem. Eles esmigalham seu coração.
Eu descobri do jeito mais difícil que contos de fadas e amor verdadeiro não existem.
Só havia uma coisa que eu podia fazer para aliviar a dor. Recorri aos únicos garotos que nunca tinham me decepcionado. Os únicos caras que nunca partiram meu coração, que nunca me desapontaram. John, Paul. George e Ringo.
Qualquer um que já tenha se agarrado a uma música como a um bote salva-vidas vai entender. Ou alguém que tenha colocado uma canção para fazer aflorar um sentimento ou alguma lembrança. Ou que tenha uma trilha sonora tocando em sua mente para embalar um diálogo ou uma cena.
Dan, Derek e Darren - e isso foi apenas o segundo ano. Fui traída, enganada e usada. A lição que aprendi? Ficar longe de caras cujo o nome começasse com a letra D, já que eles eram todos o Demônio.
Em outras palavras, eu era uma esquisitona porque preferia tênis All Star a sapatos altos.
É por isso que existe o clube! Não precisamos de garotos para nos divertir.
Não tem relação com estar certo ou errado, mas com estar com pessoas que dão valor à gente.
Precisamos nos apoiar para nos lembrarmos de como somos especiais. E a melhor parte? Não temos de aturar mais nada dos garotos.
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