11 de nov. de 2019

Viva: A vida é uma festa

E sempre tem aqueles filmes que te fazem chorar pela primeira vez. E comigo foi o "Viva: A vida é uma festa", que na época em que estava no cinema eu quis ir muito ver, mas acabei não saindo de casa como sempre. Então como eu estava com uma semana grátis de Telecine eu decidi que iria assisti-lo finalmente!
E já nas primeiras cenas eu já me identifiquei com o pequeno Miguel que sonhava em ser músico como seu ídolo e ficar tão famoso quanto, mas ainda não sente que tem capacidade para tal feito e  durante um passeio à praça de seu vilarejo, ele acaba recebendo um conselho de um dos músicos locais, que o encoraja a assumir sua vocação. O que se encaixa muito ao que eu venho tentando afirmar à mim mesma durante anos.
E então tem aquele momento que também me representa, que meu coração apertou e quase se despedaçou em mil pedaços, pois me lembrou muito quando tinha a mesma idade do Miguel querendo montar uma banda, que ninguém dava a mínima e nem se quer acreditava nos meus sonhos de fazer música, e isso ainda me toca tanto que até compus uma música sobre o fato de todos termos muito a dizer, mas ninguém que realmente queira nos ouvir. E assim como ele eu sempre soube que queria fazer música mesmo não sabendo como e nem por onde começar, e é certo que eu ainda esteja meio perdida ainda, mas eu só não posso deixar meus sonhos morrerem por aí.
Quando Miguel atravessa o mundo dos mortos ele acaba por conhecer um cara que o ensina alguns valores como o que eu sempre digo para minha mãe e minha irmã sobre o quanto é importante deixar um legado e continuar deixando nossas memórias vivas, mas elas definitivamente acham que tudo isso é besteira, e que quando morre acabou! E de fato acabou, mas não deixa de ser importante deixar algo. E eu morro de medo de morrer sem antes realizar meu sonho de fazer música e não poder deixar esse meu legado por aqui. E eu acredito que todo mundo tem algo a passar.
E outra coisa que ficou evidente nos filme e que me identifiquei, é que de certa forma todo mundo tem medo de ser esquecido principalmente pessoas mais sensíveis que conseguem sentir a arte. Mas isso não deduzi com o filme e sim observando meu círculo de convivência. 
E a afirmação que é a mais obvia e que eu praticamente grito todos os dias à pelo pulmões, mesmo que ninguém esteja me ouvindo.
E o resto do filme vocês já sabem. Eu chorei, me encontrei nele, achei a coisa mais linda de todos os tempos e ainda fiquei encantanda com os valores à respeito de família que ele nos passa. E não vou dar spoiler. Só assistam e escutem a música mais bonitinha que venho escutando desde o que o filme lançou, mesmo sem ainda ter assistido ao filme.
"Remember me
Each time you hear a sad guitar
Know that I'm with you
The only way that I can be
Until you're in my arms again
Remember me..."

Filme assistido dia 2 de outubro de 2019.

Comente com o Facebook:

Nenhum comentário:

Postar um comentário